segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tecnologia: de que modo afecta a saúde?


Estudo realizado pela agência McCann Erickson


A tecnologia é benéfica para a saúde? Esta foi a pergunta colocada pela agência McCann Erickson a mais de 7.000 indivíduos de todo o mundo e que deu origem a resultados díspares.

Apesar de um pouco mais de metade dos participantes ter admitido que a tecnologia é realmente benéfica para a saúde, 46% dos inquiridos acredita que ela não está a ajudar e na realidade está a tornar as pessoas mais doentes. Estes são sentimentos mistos relativamente ao impacto da tecnologia na saúde, com alguns a acreditar que os avanços que têm ocorrido estão apenas a promover estilos de vida pouco saudáveis e que conduzem à obesidade.

Estudo anteriores demonstraram que a tecnologias modernas, especialmente aqueles que utilizam monitores e ecrãs, estão a contribuir para a explosão da obesidade. “Há uma revolução tecnológica enorme em torno do bem-estar, que está a captar a atenção dos consumidores e a transformar a saúde. Contudo, como a obesidade se está a tornar a principal ameaça na saúde, há também a preocupação de que a tecnologia esteja a promover maus comportamentos”, revelou em comunicado a agência McCann Erickson.

Um número esmagador de indivíduos acredita que as redes sociais os estão a tornar mais gordos. Na realidade, cerca de 25% dos homens e 17% das mulheres receiam que a sua obsessão pela tecnologia os faça adoptar estilos de vida sedentários que poderão conduzir à obesidade. Foi constatado que 20% dos participantes, independente da idade ou género, acredita que as novas tecnologias os estão a tornar gordos.

Adicionalmente, um quarto dos inquiridos acredita a obsessão moderna pela saúde os está a tornar menos saudáveis. Os cibercondríacos, que tentam obter frequentemente informações de saúde na internet, são os que mais se auto-diagnosticam com doenças associadas à obesidade e alergias, o que significa que há pessoas fazer diagnósticos errados.

Por outro lado, cerca de 40% dos participantes revelou ter mais controlo da sua saúde devido à tecnologia. Na realidade, 21% acredita que num futuro próximo os médicos vão ficar obsoletos. A maioria acredita que vai viver até aos 79 anos, mas ainda tem esperança de chegar aos 87.

Os órgãos que, na opinião dos participantes, têm necessariamente de se manterem saudáveis são coração, o fígado e os rins, mas com o aumento de casos da doença de Alzheimer, o cérebro foi também adicionado a esta lista. Metade dos inquiridos exercita a mente regularmente de forma a certificar-se que as suas capacidades mentais continuam em pleno funcionamento.

Fonte: alert

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