Investigadores americanos propuseram uma nova subespecialidade para diagnosticar e tratar os pacientes que sofrem de depressão e de doenças cardíacas - a psicocardiologia.
O stress é um factor muito importante para o conhecimento da associação entre a depressão e as doenças cardíacas. O stress pode conduzir à depressão, e esta por seu lado pode tornar-se stressante. O sistema imunológico responde ao stress da mesma forma que combate uma doença ou infecção Em resposta ao stress, o sistema imune produz proteínas chamadas de citoquinas. Inicialmente esta resposta inflamatória protege contra o stress. Contudo, com o passar do tempo, a resposta inflamatória crónica pode conduzir ao aparecimento da arteriosclerose e à doença cardiovascular.
Neste estudo os investigadores do Loyola University Medical Center, nos EUA, constataram que uma das citoquinas produzidas pelo sistema imunológico, a interleucina 6 (IL-6), encontrava-se em concentrações significativamente mais elevadas no sangue dos 48 pacientes que tinham sido diagnosticados com depressão major, comparativamente com os níveis encontrados em 20 indivíduos saudáveis.
O líder do estudo, Angelos Halaris, refere que a IL-6 tem sido associada à doença cardiovascular. De acordo com o investigador, cerca de 40 a 60% dos pacientes com doenças cardíacas sofrem de depressão e 30 a 50% dos pacientes com depressão estão em risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Angelos Halaris refere que habitualmente os médicos trabalham isoladamente, os psiquiatras tratam da depressão e os cardiologistas tratam das doenças cardiovasculares. Contudo, o investigador propõe que estas duas especialidades funcionem lado a lado, numa subespecialidade multidisciplinar denominada por psicocardiologia.
De acordo com Angelos Halaris, esta subespecialidade despertaria a conscialização da existência da associação entre as duas doenças, tanto no meio médico como no público em geral. Através da criação de equipas multidisciplinares seria possível detectar precocemente o risco de doença cardíaca em doentes com depressão e vice-versa. Por outro lado, iria permitir a educação contínua, de forma segura e correta, dos médicos tendo em vista a prescrição de medicamentos em pacientes cardíacos que tenham problemas de depressão.
“Só através desta interação coesiva de equipas multidisciplinares poderá ser possível descobrir as relações complexas que existem entre o stress mental, a inflamação, a reposta imune, a depressão, a doença cardiovascular e o acidente vascular cerebral”, conclui Angelos Halaris.
O stress é um factor muito importante para o conhecimento da associação entre a depressão e as doenças cardíacas. O stress pode conduzir à depressão, e esta por seu lado pode tornar-se stressante. O sistema imunológico responde ao stress da mesma forma que combate uma doença ou infecção Em resposta ao stress, o sistema imune produz proteínas chamadas de citoquinas. Inicialmente esta resposta inflamatória protege contra o stress. Contudo, com o passar do tempo, a resposta inflamatória crónica pode conduzir ao aparecimento da arteriosclerose e à doença cardiovascular.
Neste estudo os investigadores do Loyola University Medical Center, nos EUA, constataram que uma das citoquinas produzidas pelo sistema imunológico, a interleucina 6 (IL-6), encontrava-se em concentrações significativamente mais elevadas no sangue dos 48 pacientes que tinham sido diagnosticados com depressão major, comparativamente com os níveis encontrados em 20 indivíduos saudáveis.
O líder do estudo, Angelos Halaris, refere que a IL-6 tem sido associada à doença cardiovascular. De acordo com o investigador, cerca de 40 a 60% dos pacientes com doenças cardíacas sofrem de depressão e 30 a 50% dos pacientes com depressão estão em risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Angelos Halaris refere que habitualmente os médicos trabalham isoladamente, os psiquiatras tratam da depressão e os cardiologistas tratam das doenças cardiovasculares. Contudo, o investigador propõe que estas duas especialidades funcionem lado a lado, numa subespecialidade multidisciplinar denominada por psicocardiologia.
De acordo com Angelos Halaris, esta subespecialidade despertaria a conscialização da existência da associação entre as duas doenças, tanto no meio médico como no público em geral. Através da criação de equipas multidisciplinares seria possível detectar precocemente o risco de doença cardíaca em doentes com depressão e vice-versa. Por outro lado, iria permitir a educação contínua, de forma segura e correta, dos médicos tendo em vista a prescrição de medicamentos em pacientes cardíacos que tenham problemas de depressão.
“Só através desta interação coesiva de equipas multidisciplinares poderá ser possível descobrir as relações complexas que existem entre o stress mental, a inflamação, a reposta imune, a depressão, a doença cardiovascular e o acidente vascular cerebral”, conclui Angelos Halaris.
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