Estudo publicado na revista “Stroke”
O estudo, conduzido pelos investigadores da Consejería de Sanidad de Murcia, em Espanha, contou com a participação de 33.000 homens e mulheres que tinham idades compreendidas entre 29 e 69 anos. Todos os participantes foram questionados sobre a quantidade de exercício físico que tinham praticado entre 1992 e 1996. Os participantes foram acompanhados até 2006 e foram quantificados o número de complicações cardiovasculares que tinham ocorrido.
O estudo apurou que, em comparação com as mulheres que praticavam pouco exercício físico ou que praticavam exercício cardiovascular de elevada intensidade, as que caminhavam pelo menos 210 minutos (3 horas) por semana apresentavam um menor risco de desenvolver um AVC.
No final do período de acompanhamento, os investigadores verificaram que tinham ocorrido 442 AVC entre os participantes. Uma análise mais detalhada demonstrou que as mulheres que caminhavam mais de três horas por semana apresentavam um risco 43% menor de desenvolver AVC, comparativamente com as que não praticavam qualquer atividade física.
Contudo, foi verificado que as caminhadas semanais não diminuíram o risco de desenvolvimento de AVC entre os homens. Na opinião dos autores do estudo, estes resultados podem ser atribuídos ao facto de os homens incluídos neste estudo se encontrarem, em média, em melhor forma.
“A mensagem para a população geral é sempre a mesma, ou seja, a prática de atividade física moderada é boa para a saúde”, revelou em comunicado de imprensa, o líder do estudo, José María Huerta.
Na verdade a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana, de forma a manter uma vida saudável e a impedir a ocorrência de problemas cardiovasculares.
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